Por Longas Estradas

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Abandonada pelo marido, achou a felicidade com outro.
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Estávamos rodando há quase três horas e teríamos que viajar pelo menos mais cinco dias, até chegarmos em nossa cidade no sul do país. Rogério, meu marido não falou três palavras comigo desde que saímos de Porto Velho, onde estivemos por uma semana, visitando seus familiares. Eu conhecia-o muito bem nesses dois últimos anos que estávamos casados, para saber que agindo daquela maneira era por eu ter feito algo de muito ruim, mas por mais que eu refletisse em busca de alguma resposta, mais confusa acabava ficando. Rogério era muito ciumento e possessivo e por causa de seu ciúme doentio, vivíamos brigando e desde que o conheci, namoramos por um ano e depois casamos e não sei o que é olhar para outro homem, mas ele achava que ficava dando bola pra todos os que cruzavam meu caminho e é quase impossível faze-lo entender que sou totalmente dele, dos pés a cabeça.

Há quase meia hora atrás, lhe pedi que parasse em algum posto, pois estava com fome e uma vontade enorme de ir ao banheiro e já tínhamos passado por vários postos, sem ele parar, aí irritada lhe disse:

- Olha amor, acabamos de passar por um posto, já lhe pedi para parar faz tempo, estou quase fazendo xixi na calcinha. - Caramba, porque você não fala logo o que te fiz dessa vez? -- Já esta enchendo essa sua cara de emburrado!

- Ora, ora, a ingênua não sabe o que fez dessa vez? -- Ela nunca sabe o que faz!

- Porra, só faltou você convidar meu irmão mais novo, para ir dormir com você.

- Ah não, de novo não, não agüento mais isso, agora é com seu irmão, que dei em cima? -- Isso esta virando um inferno, só pode ser doença de sua cabeça, achando que dou em cima de tudo que é homem.

- Você acha que sou tapado? -- Acha que não notei você jogando-se pra cima dele?

- Rogério, só fui gentil com ele, já não via tua família desde o nosso casamento.

- Gentil o cassete, você só faltou sentar no colo dele!

- Não agüento mais essa historia! -- Sabe de uma coisa, eu deveria ter dado para todo mundo que você já desconfiou, devia ter aberto as pernas pra todos, ate para teu irmão, talvez assim, você me deixaria em paz e parava com essa aporrinhação. - Se disser que nunca trai você em um só momento, você não acredita mesmo, então acho que esta na hora de mudar de atitude e começar a fuder com todos.

Eu não deveria ter dito aquilo, pois ele pisou no freio bruscamente, fazendo o carro ziguezaguear no asfalto. Quando finalmente parou no acostamento, ele se debruçou sobre mim e abriu a porta ao meu lado e falou:

- Desce!

- Poxa Rogério, desculpe, não falei por mal, mas estou chateada dessa desconfiança toda, esse teu ciúme doentio.

- Desce... sua puta! -- Vai fazer o que disse que iria fazer! -- Vai fuder com todos, vai!

- Falei de brincadeira, jamais iria de magoar.

- Desce já!

- Olha, se fazer eu descer desse carro, eu juro que você nunca mais vai me ver novamente!

- Desce!

Com um ódio imenso, desci do maldito carro e bati a porta com força e fiquei parada ao lado.

- Esta satisfeito agora?- Respondi para ele

- Não!

E saiu disparado, cantando pneus, fiquei por uns instantes olhando o carro se distanciando cada vez mais. Não acreditava que tudo aquilo estava acontecendo comigo. Olhei para ambos os lados da rodovia e nada via, nem carros, nem casa, nem ninguém, apenas asfalto e mato. Eu estava sozinha naquele lugar, somente aquele risco negro cortando a planície verde. Comecei a caminhar, pois sabia que ele iria pensar melhor e me buscar, não iria ser louco, de me deixar aqui.

Caminhei por trinta minutos e nada dele aparecer, meu medo passou um pouco e meus pés doíam enquanto ia aumentando minha raiva, meu ódio. Estava descalça, pois era assim que eu estava no carro e quando sai não deu tempo para nada. Eu estava apenas com a roupa do corpo, sem dinheiro, sem documentos, sem sandálias, apenas vestida com uma mini blusa baby look e uma saia de jeans. Os caminhões cheios de toras de madeira, passavam por mim buzinando e falando obscenidades, eu continuava e mal havia começado e já não agüentava mais caminhar, então decidi pedir carona para o próximo caminhão que passar. Quando se aproximou um, fiz o famoso sinal com os dedos e ele parou a poucos metros, apressei o passo e subi o degrau, me apoiando na janela do passageiro.

- Moço, me da uma carona até o posto mais próximo?

Sem problemas entrei e sentei ao lado do motorista e comecei a lhe dizer o que tinha me ocorrido, falei e falei, mas ele só tirava os olhos da estrada às vezes para espionar minhas pernas, que eu tentava deixar o mais fechado possível. Mas ele não estava nem aí, com certeza achava que eu era mais uma prostituta procurando clientes e contando seus problemas pessoais, mais para puxar conversa do que outra coisa. Depois comecei a reparar nele e no estado do seu caminhão, que mais parecia um ferro velho ambulante. Ele tinha cerca de 45 anos, com uma barba por fazer, estava sem camisa, mostrando sua barriga proeminente. Fumava um cigarro atrás do outro e a metade das cinzas caia no seu colo. Eu odiava cigarros, me dava ânsia de vômitos e ficava o mais distante possível de quem fumava e a fumaça daquele cara, estava me deixando aflita e enjoada e continuei puxando papo e ele nada de ser simpático. Depois de uns 50 quilômetros, ele entrou com seu caminhão velho numa estradinha lateral.

- Moço, o que você esta fazendo? -- Ei, por favor, me diz o que pretende?

- Calma gostosa, ali na frente tem um motelzinho barato, e vou apagar esse teu fogo. Espero que você cobre bem baratinho, pois não tenho muita grana.

- Moço, desculpe, mas não sou prostituta não!

- Ah qual é, mais uma com esse papo, vocês não cansam não, não mudam o disco? -- Só falta dizer que é uma freira, que esta perdida e que é virgem!

- Não sou freira, mas também não sou prostituta, e mesmo que fosse, não daria para alguém como você. E por favor, pare o caminhão que eu quero descer.

- Calma menina, estamos quase chegando, não precisa usar dessa conversa fiada, sei que você é virgenzinha e só estava afim de uma carona.

- Moço, pare já essa merda de caminhão.

E acabei soluçando e chorando muito, tremendo dos pés a cabeça de medo, de ele tentar alguma coisa. Mas se ele tentar, eu abriria a porta e saltaria fora, mas ele vendo meu desespero, parou seu caminhão e sai rapidinha.

- Vai sua vagabunda, anda desse jeito na rua, quase nua e depois fica de casinho. - Vai se fuder sua piranha.

E saiu disparado, jogando pedras para tudo quanto é lado, deixando um rastro de poeira atrás. Comecei a caminhar em direção contraria, voltar para a rodovia era minha intenção naquele momento. Minhas lagrimas se misturaram com a poeira no meu rosto, deixando-me com uma aparência horrível, tentei limpar com as mãos, mas não consegui muita coisa. Estava numa situação desesperadora e com muita raiva de Rogério, por deixar-me naquele estado. Iria chegar a um posto e ligaria para meu pai e pedir se poderia mandar algum dinheiro e voltaria para a casa dele de ônibus, pois nunca mais quero ver meu marido novamente.

Cheguei a rodovia, meus pés doíam muito, a estrada de chão batido acabou com eles. Minha situação não era nada boa, pois mal sai do lugar e já fui tratada como prostituta. Caminhei por mais alguns metros, mas meus pés estavam uma lastima e não tinha outro jeito se não, pegar outra carona. A maioria dos caminhões que passavam por mim estavam vazios ou levando madeira, quase ninguém andavam por essas bandas a passeio e era normal, mulher sozinha ser tratada por prostituta. Sei que estou parecendo com uma e não me importo muito com isso, mas não vou aceitar que me forcem a fazer algo que não quero. Fiz sinal a outro caminhão, ele parou e conversei com o motorista e logo em seguida entrei nele. O cara era mais velho que o anterior e mais simpático, e começamos a conversar e contei-lhe meu drama, este pelo menos me ouvia.

- Dona, você realmente esta numa situação complicada! -- Que raios de marido é esse? -- Sugiro você procurar a policia, pois podem te ajudar a localiza-lo ou dar um jeito de te mandar de volta para sua casa. -- Conheço bem essas estradas, e mulher sozinha na beira dela, ou se prostitui ou acaba sendo levada a isso, muitas como você, estão trabalhando forçadas em boates, pois pedem ajuda a pessoas erradas. -- De uma olhada aí embaixo do seu assento, acho que minha mulher deixou uma sandália e se lhe servir, pode ficar com ela.

- Poxa, obrigada, não sei como lhe agradecer.

Ele me deixou num posto logo adiante e ainda me deu dez reais, sem pedir nada em troca e seguiu seu caminho. As coisas estavam melhorando, eu já tinha algum dinheiro e estava calçada. Entrei numa lanchonete e matei a minha fome com um sanduíche e depois perguntei para o frentista se tinha algum lugar onde pudesse tomar um banho. Ele me cobrou cinco reais e disse que o lugar era coletivo e se eu tivesse alguém para me ajudar, poderia fechar a porta principal. Não entendi muito bem o que ele quis dizer, mas fui ao local indicado. Era um lugar pequeno, mais limpo e próprio para os caminhoneiros se banharem, tinha cinco Box com chuveiros com cortinas de plásticos na frente e um lugar nos fundos, onde se poderia se trocar. Depois percebi o que ele quis dizer, a porta que dava acesso aquele lugar não se podia fechar por dentro, então arrumei um escovão e coloquei seu cabo contra a porta e me certifiquei que estava bem preso e fiquei tranqüila.

Tirei minhas roupas e tentei limpa-las o mais que pude, depois peguei uma toalha e entrei num dos boxes. Era um pouco apertado, mal dava para se mexer, mas pra mim estava ótimo, contando que tivesse água e um sabonete, pois iria deliciei-me com aquela água e aquele sabonete no meu corpo. Aquilo era uma dádiva e perdi a noção do tempo, mas acho que eu estava há quase quarenta minutos debaixo daquela água, quando ouvi alguém forçando a porta e num instante depois, lá foi minha proteção e escutei dois caras entrando e xingando da porta trancada. Fiquei quieta e na minha e decidida a ficar no Box, até eles saírem e prestava atenção no que eles falavam, a maioria era muitas besteira, conversa sobre futebol e mulheres e depois ouvi um sussurrando para o outro: " Ei, olha aqui, olha essas roupas, são de mulher, tem uma naquele box ocupado. Deve ser outra daqueles, vamos ver quando cobra para fazer uma festinha".

Aí pensei: "Bem, estou no ambiente delas, tenho que aceitar isso". Passou-se mais algum tempo, meu corpo estava todo enrugado pela água e nem sinal dos caras irem para os boxes, não tinha outro jeito, se não encarar o fato.

Fechei o registro e sequei os cabelos com a toalha, mas o tempo todo batia com os cotovelos na parede, então me enrolei na toalha e respirei fundo e abri a cortina de plástico e sai. Eles estavam nus em pé no fim dos boxes e eu teria que passar por eles para chegar onde estavam minhas roupas. Mesmo tremendo dos pés a cabeça falei:

- Oi rapazes, sei que são educados e me darão um pouco de privacidade para me trocar.

Mas só deram passagem e ficaram encostados nas paredes, um na frente do outro com os membros eretos, apontados para cima. Então, criei coragem e passei por eles, tendo o cuidado de não me encostar em nenhum deles, pois poderiam interpretarem que eu estivesse afim de algo. Quando cheguei aos fundos, fiquei em frente ao espelho e comecei a arrumar meu cabelo, dar um tempo para ver se eles entravam nos boxes, mas nem se mexeram, e estavam com os olhos grudados em mim. Então, como não tinha outro jeito, criei coragem e me preparei para dar um show, já que estavam esperando tanto, peguei minhas roupas no cabide e senti a falta de minha calcinha.

- Ei rapazes, poderiam devolver minha calcinha, só tenho essa.

E não se sabe de onde, mas ela apareceu em segundos. Depois tirei a toalha, vesti a calcinha o mais rápido que pude, depois a saia e finalmente a blusa, sempre com eles me comendo com os olhos. Depois perguntei:

- Gostaram do showzinho?

- Ah sim, e como, quanto você cobra para ficar com nos dois essa noite?

Passei por eles, roçando no pênis de um, levantei minha mão e mostrei minha aliança e falei:

- Não sou dessas, sou casada, ok?

- Casada é melhor ainda, pagamos dobrado.

- Desculpem rapazes, procurem outra.

Sai rapidinho da sala de tortura e notei que já era noite, meu corpo estava limpo e alimentado, mas não tinha mais dinheiro e nem sabia como e onde iria passar a noite. Fui novamente conversar com o frentista e perguntei-lhe em qual cidade eu estava e depois procurei um telefone e liguei a cobrar para meu pai.

Depois que desliguei, fiquei um pouco deprimida por ter que incomoda-lo na sua aposentadoria. Não contei nada de como eu estava, apenas disse que precisava de dinheiro e ele então, na sua bondade, prometeu-me mandar para o banco mais próximo de onde eu estava. Instantes depois, fiquei arrependida e quase telefonando novamente e cancelando tudo, pois sabia como iria fazer falta aquele dinheiro a ele.

Andei de um lado ao outro naquele posto, vendo a movimentação dos caminhões parando para passar a noite, que à medida que avançava ia ficando cada vez mais fria e úmida. E eu só de saia e blusinha fina, Deus como estava sendo difícil, ser uma mulher decente. Bastava se oferecer para alguém e pronto, ficaria no quentinho. Andei pra lá e pra cá e encontrei uma mecânica fechada e num canto estava um velho acento de automóvel, sentei nele e me encolhi toda, segurando minhas pernas com as mãos, tentando aquece-las e tentei dormir. Dava uns cochilos, mas o frio e o lugar desconfortável não deixavam pegar no sono profundamente, e às vezes quando conseguia, era acordada por vozes e barulhos e foi assim à noite toda. As cinco da manhã estava novamente andando pelo posto, entre os caminhões, procurando alguém simpático para pedir carona. O engraçado disso, era que eu escolhia os homens não pela aparência bondosa, mas alguém bonito, limpo, como se já prevendo que ele iria me cantar, então que seja com alguém que achasse que valia a pena. Abandonei meus pensamentos, quando os dois caras do chuveiro se preparavam para saírem e apressei o passo para alcança-los e pedi carona. Um olhou para o outro e concordaram sem pestanejar e pensei: "Pelo menos com eles, não tenho mais, muito que esconder". Subi no caminhão e sentei entre eles e começamos a viagem, depois me informaram que iriam viajar 800 quilômetros naquele dia. "Uau, vou avançar bastante hoje". Logo começamos a conversar e dessa vez, fechei a boca sobre meus problemas, quando um deles perguntou: "o que uma mulher casada, estava fazendo sozinha naquele posto", dei uma desculpa qualquer e continuamos falando de tudo, depois de duas horas, eu não conseguia mais ficar com os olhos abertos de cansaço e pergunte se poderia me deitar na cabine dos fundos. Eles ficaram um pouco decepcionados, mas deixaram. Então, não vi e nem ouvi mais nada, pois segundos depois estava dormindo profundamente naquela cabine aconchegante.

Não sei quantas horas depois, acordaram-me e avisaram que iriam parar para almoçar, acordei, ajeitei o cabelo e sentei entre eles. Quando paramos no posto, perguntei se poderia ficar no caminhão, esperando por eles. Aí perguntaram se eu não estava com fome, disse-lhes que sim, mas que não tinha nenhum dinheiro, foi então que Miro, o mais velho falou que pagaria meu almoço. Depois já alimentada, lembrei que teria que ir ao banco pegar o dinheiro que meu pai havia mandado e informaram que alguns quilômetros adiante tinha um banco e mais uma vez, eles me ajudaram, parando no banco indicado e esperaram até eu completar a transação. Entrei naquele banco, contente e feliz, pois iriam acabar meus problemas.

- Moça, seu nome é Solange? -- Seu dinheiro esta aqui, tem algum documento para que eu possa efetuar o pagamento?

- Documento! -- Não tenho nenhum documento, meu marido me largou na estrada e levou tudo.

- Bem, sugiro que procures a delegacia e faça um boletim e com uma ordem do delegado, podemos lhe entregar o dinheiro.

Sai daquele banco com todo o ódio do mundo, que raiva de saber, que estava na lona novamente e sabia que teria que me sujeitar aos caprichos dos outros se quisesse chegar em casa, e não sabia quanto mais agüentaria.

Entrei no caminhão e partimos e o resto da tarde foi de muita conversa e animação, contávamos piadas um para o outro e nossa amizade aumentava a cada minuto. Eu havia notado de que eles tinham diminuído a velocidade, pois dizeram que não iriam fazer como planejado e teriam que dormir num posto logo adiante. E quando chegamos ao posto, veio o ultimato.

- Bem Solange, ajudamos você como podíamos, mas a cabine não dá para nós três, mas estou disposto a alugar um quarto para nós naquele motelzinho, que tal?

- Tudo bem, não quero passar outra noite num canto qualquer, estou pronta para vocês.

E assim, fomos nós três para o motel adjacente ao posto, se registramos e subimos para o quarto indicado. Enquanto Sandro testava a cama de casal, Miro pedia bebidas pelo interfone, eu fui ao banheiro, tirei minhas roupas e tomei uma ducha, depois lavei minha calcinha e olhei-me no espelho. Enquanto soltava meus cabelos, olhava minha imagem refletida nele, mil coisas passavam pela minha cabeça, mas nenhum pensamento de remorso ou arrependimento, um pouco de medo do desconhecido que seria aquela noite e receosa da incrível calma que eu estava sentindo. Se for pra ser assim, então será da melhor forma e sai nua para o quarto, decidida a dar a eles a melhor trepada de suas vidas.

Surpreendi-os entrando no quarto daquela forma, Miro veio até mim e abraçou-me e bolinou minha bunda, Sandro começou a se despir e pedi-lhes que fossem tomar um banho, enquanto esperava-os na cama.

Miro veio primeiro, seu membro ereto e duro ainda pingava água, parou em frente à cama e devorou com os olhos minha vulva, abri minhas pernas e me expus a ele, que veio e deitou-se em cima de mim, segurou meus seios, pondo um deles na boca, às vezes sugando, outras vezes, brincando com a língua no meu mamilo, seu pênis pulsava encostado ao meu abdômen. Continuou chupando meus seios por alguns minutos e depois ajeitou seu pênis de encontro a minha vagina e foi enfiando lentamente, ergui meu ventre para recebe-lo melhor. Instantes depois, já todo dentro de mim, começou a bombar vigorosamente e num gemido e outro, abri meus olhos e vi Sandro ao lado da cama, segurando seu pênis e olhando para nós. Puxei-o pela perna e abocanhei seu pênis e suguei com vontade e pensei:

"Agora sim, Rogério tinha o que falar, agora sua paranóia virou realidade, eu estava dando para outro homem, e não fui nada modesta, pois estava com dois dentro de mim. Estava sendo a prostituta que ele sempre achou que eu fosse".

Miro golpeava com força minhas entranhas, fazendo meu corpo afundar no colchão, ele estava sendo rude, do mesmo jeito que rude era sua vida de caminhoneiro. O resultado de suas estocadas, refletia na forma que chupava Sandro, que a todo minuto tinha que tirar seu pênis da boca, para num gemido ou outro buscar fôlego. Sandro começou a empurrar sua virilha de encontro a minha boca e segurou-me pela cabeça, percebi qual era sua intenção e tirei minha boca no exato momento que esguichou seu esperma, que acabou indo parar no travesseiro, e chateada com isso reclamei:

- Porra, se não tivesse tirado a tempo, você ia encher minha boca, qual é a tua?

- Desculpe, pensei que você gostasse, geralmente as putas da estrada deixam gozar na boca

- Mas eu não gosto! -- E também não sou nenhuma puta. -- Estou aqui com vocês, porque estou afim, não me façam mudar de idéia.

Miro nem prestou atenção ao que havia ocorrido entre eu e Sandro, pois enterrou fundo dentro de mim e agüentou lá dentro, ejaculando todo seu esperma quente e viscoso e urrando:

- Deus, como é gostoso.

Depois se retirou e sentou-se na cama ao meu lado, Sandro que conseguiu segurar sua ereção, não perdeu tempo e subiu na cama, ficando de joelhos e me pedindo que virasse e ficasse de quatro.