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Clique aquiCombinaram encontrar-se no café onde ela almoçava todos os dias. Ás 7 ela já lá estava, e pediu uma tónica para ir bebendo enquanto lia um jornal deixado em cima do balcão. O antes deixava-a sempre um pouco tensa mas sabia que depois passava tudo.
O Manel entrou e não a viu logo, dirigindo-se para uma mesa, e ela considerou a hipótese de ainda sair despercebida e depois mandar um email com uma desculpa qualquer, mas ele entretanto viu-a e dirigiu-se a ela rapidamente, com um meio sorriso e um olhar...bem, um olhar bastante explícito. Era um olhar estilo:"Vou-te comer todinha hoje, linda." E ela pensou que afinal, dali por umas 4 ou 5 horas estaria muito menos confusa.
Foram ver um filme sugerido por ele, e tinham combinado jantar a seguir, mas á saída do cinema ela apanhou uma oportunidade de o entalar no escuro e disse-lhe ao ouvido: "E que tal se passássemos sem jantar?"
"OK. Já estou mesmo a ver onde."
E passando-lhe a mão por detrás da cintura levou-a através das pessoas até ao carro. No elevador para o parque de estacionamento ele meteu-lhe a mão por detrás das calças enquanto ela se tentava manter séria, sentindo o desejo aumentar pulsando cada vez mais forte...Entraram no carro e ele conduziu calado até ao Hotel da Costa, onde ela foi á casa de banho do átrio enquanto ele levantava a chave na recepção. Subiram os dois, e sozinhos no elevador já mal controlavam as mãos. Chegaram ao quarto e sem uma palavra começaram a despir-se freneticamente, até que ficaram só em roupa interior. Ele empurrou-a para a cama e sentou-a á beirinha, enquanto se ajoelhava entre as pernas, de luzes ainda apagadas, iluminados apenas pela luz que entrava pela janela descoberta.
Lá ao fundo ouvia-se o mar, e que privilégio era ouvi-lo e cheirá-lo enquanto ele lhe lambia os seios e lhe passeava as mãos pelas ancas e pelas coxas, como se esperasse autorização. Ela sorriu e começou a descer as cuecas, ele não precisou de mais nada, tirou-lhas e mergulhou nela como um náufrago que encontra água doce...como alguém possuido, e ela deixou-se estar, ouvindo o mar, sentindo a humidade macia, os dedos suaves, ouvindo a respiração ofegante dele e a sua própria, agarrando a colcha do hotel com as mãos crispadas de braços abertos, "Ah, tão bom...tão bom..."
O ritmo abrandou um pouco e ele subiu por ela acima. Deu-lhe um beijo que lhe soube a si, e fê-lo rolar, sentando-se por cima. Sorriu-lhe e disse: "Agora eu, se não se importa." Ele riu-se da palavra empregue e respondeu: "Esteja á vontade..." e ela começou, primeiro pelos mamilos, depois em volta do umbigo, escrevendo círculos cada vez maiores até passar o ponto que pulsava por ser tocado. Durante uns minutos saboreou-lhe o prazer até o sentir muito próximo do auge. Nessa altura alcançou a sua mala e retirou rapidamente um preservativo, colocou-lho e entrou lentamente nele, que se descontraiu ainda mais atirando-se completamente para trás.
No final ele foi para a casa de banho e ela deixou-se ficar na cama. Sentiu-o ir ao bolso do casaco e disse-lhe: "Na varanda, por favor." Ouviu-o abrir a porta e acender o cigarro, enquanto ela quase adormecia, embalada pelo som inquieto do mar.
Quando ele entrou novamente ela já se vestia. Perguntou-lhe se não ficava e ela respondeu: "Não, nunca fico. Não leves a mal." E com um sorriso deu-lhe um beijo. "Foi muito bom, Manel, obrigada."
E saiu.
Ás 11 e 30 entrou em casa, apagou a luz do exaustor da cozinha, fechou a porta do quarto do Miguel, entrou no da Sara e tapou-a. Ela acordou e perguntou: "Mamã?"
"Sim. Jantaste bem?"
"Sim, a Milita fez lasanha verde."
"Até amanhã, filhota, dorme bem."
Na sua casa de banho despiu-se enquanto a banheira enchia. Meteu-se lá dentro e espalhou uma boa dose de gel de banho na água, formando alguma espuma com aroma a framboesa. Sim, hoje fora uma noite framboesa.
Secou-se rapidamente e deitou-se despida, e quando sentiu o peso dela no colchão o corpo dele aproximou-se e envolveu-a, uma mão no peito, outra na nádega. "Chegaste cedo...valeu a pena?"
"Oh, sim. Mas tive saudades tuas...até amanhã, amor."