Feminized and Chastised Ch. 04

A Sofia parecia-me mais calma. Ouvi atónito a conversa entre as duas. Dizia a D. Manuela:

- Para além das peças que se vão fazer à medida, e depois de tudo o que me contou, é conveniente que leve já algumas que temos em stock e que se ajustam perfeitamente ao caso em questão. Poderá ter de se fazer alguns ajustes mas, são muito rápidos devido à urgência que manifesta. Analisei as medidas standard das peças normais e os problemas que poderiam verificar-se, em princípio, estarão resolvidos.

A Sofia respondeu, ignorando-me completamente: - Pelo que entendi, as cintas não precisarão de qualquer alargamento entra as pernas, não é?

- Sim, - respondeu a D. Manuela. Estou mesmo admirada com a função do cinto de castidade que, para além da sua função principal, faz desaparecer completamente o volume que seria normal existir num homem. Parece que não tem nada mesmo o que permite um ajustamento perfeito das cintas. Acho que vai ter de modificar as calças todas do marido, pois vão ficar muito, largas entre as pernas e não fica bem.

- Também se vai tratar disso- respondeu a Sofia. Cada coisa a seu tempo.

As lágrimas caíram-me pela cara abaixo. Não me contive mais. Que estava eu ali a fazer.

A D. Manuela estava muito empolgada com a discussão que, acho nem reparou em mim. Continuou: - Já para os soutiens temos de decidir o tamanho da copa. No caso de ficar assim, a copa A deve ser suficiente ou até pode ser grande. No entanto e com o que me disse, talvez seja melhor deixar as copas um pouco mais folgadas senão depois podem ficar muito apertadas. Não sei o tempo quem vai demorar o processo.

Não entendi mesmo o que estavam a falar mas a Sofia rematou rapidamente:

- Vão todos com copa A. Depois vai-se ajustando. Agora vamos decidir então o que levamos já, para o Tony experimentar e fazer alguns ajustes, se for preciso.

Interrompi dizendo que precisava ir à casa de banho. A D. Manuela sobressaltou-se e disse:

- Só temos uma casa de banho e é de senhoras apenas.

A Sofia, mais uma vez, autoritária disse: - Claro, D. Manuela. Qual é o problema? O Tony agora faz chichi sentado como deve ser, portanto até convém que a casa de banho seja de senhoras senão como é que ele faria?

- Há, pois - comentou a senhora. Chamou a moça e disse-lhe para me indicar a casa de banho, o que ela fez.

Segui-a e foi-me indicada uma porta. A casa de banho era realmente totalmente feminina, muito limpa e luxuosa.

Quando voltei disseram-me para ir novamente para o provador. Assim fiz e fui seguido pela D. Manuela e pela Sofia.

A moça veio logo atras com muitas peças na mão.

Deram-me um body para experimentar. A D. Manuela explicou que deveria sempre usar um destes em contacto com o corpo. Assim as cintas e soutiens não marcavam a pele e sujavam-se menos. Trocaria de body todos os dias e assim não precisava lavar tão frequentemente as cintas e os soutiens.

O body era confortável. A Sofia escolheu quatro, um branco, um preto eu bege e um cor-de-rosa. Esbocei um desagrado mas ela deitou-me um olhar que me fez calar imediatamente.

Depois foi-me dada uma cinta com perna até ao joelho. Era muito apertada. Prendia na frente com 3 camadas de colchetes que a empregada se apressou a apertar.

Veio depois um soutien com cós muito alto e com varetas nas contas e na frente. Era muito forte, quase sem elástico e as alças eram muito largas. A moça apertou-mo nas costas, com algum esforço e tive de expirar algumas vezes para ela o conseguir apertar completamente. Quando ela acabou, fiquei muito aflito pois sentia um aperto como nunca havia sentido. O soutien conectava diretamente com a cinta e prendia com alguns ganhos que tornavam a peça uma única.

- Acha que está muito apertado - perguntou a D. Manuela à Sofia?

- Não sei - disse a Sofia. Como te sentes? - Dirigiu-se a mim.

Respondi que estava muito apertado e que as copas eram muito bicudas e grandes.

A D. Manuela disse que estes soutiens eram feitos para dar um suporte muito eficaz. Que foram idealizados para substituir os espartilhos e corpetes antigos. Portanto que teriam de ser sempre bastante apertados mas que, ao fim se algum tempo de uso, as senhoras acabavam por se habituar e já não passavam sem o aperto. Disse que usava um exatamente igual e que nunca andava sem ele.

Fiquei a perceber porque ela tinha os seios tão empinados e tão duros.

Levo 3 destes, D. Manuela - disse a Sofia.

Acho que o Sr. António pode já levar este conjunto vestido, não acha Dra. Sofia? - Disse a D. Manuela.

Fiquei a resmungar mas a Sofia mandou-me calar e disse para me vestir.

Quando vesti a camisa, era bem visível o soutien que eu estava a usar. As copas, embora vazias, eram bem visíveis por fora da camisa. Como o soutien era preto, via-se perfeitamente. Perguntei à Sofia se ia para a rua assim.

Ela mandou-me dar uma volta e comentou qualquer coisa com a D. Manuela, que me observou atentamente e disse qualquer coisa para a Sofia. A Sofia disse que sim e ela afastou-se.

Voltou passados alguns minutos, com uma espécie de combinação como as que eu conhecia quando, em criança, via a minha mãe.

Tire a camisa, Sr. António, e vista isto por cima do soutien - Disse a D. Manuela num ar autoritário de quem sabia o que estava a fazer.

Obedeci, atónito. Já estava em pânico com o que me estava assuceder. Só queria sair dali o mais depressa possível.

Vesti aquela coisa por cima. Deslizou perfeitamente e tapou completamente o soutien. A peça era de cetim, da cor da pele e com a camisa por cima disfarçava perfeitamente o soutien, só se percebendo o volume no peito das copas bicudas que, com aquela combinação, ficavam um pouco achatadas tornando o conjunto mais discreto. Já não saltava tanto à vista.

- Perfeito! - Disse a Sofia. Levo duas dessas.

A Sofia desceu com a D. Manuela enquanto eu fiquei a acabar de me arranjar. A Moça desfez-se em simpatia comigo e fartou-se de pedir desculpa por alguma coisa que não tivesse corrido bem.

- Não esteja nervoso Sr. António - disse a moça enquanto recolhia as peças todas. Vai ver quer rapidamente se habitua a usar essas peças e vai-se sentir muito confortável com elas. Nós afinal também as usamos e nunca nos queixamos.

Sei que a moça queria ser simpática mas não achei graça nenhuma ao seu comentário. Agradeci e desci para o rés-do-chão onde a Sofia já me aguardava.

A D. Manuela veio despedir-se de mim, desejando-se sorte para a "minha nova vida". Despediu-se da Sofia cheia de simpatia e sorrisos e disse que assim que as outras peças estivessem prontas lhe telefonaria para eu as ir provar.

Fiquei a saber que haveria mais peças para mim.